quarta-feira, 22 de maio de 2013

Incas: Linguagem



Língua: Quechua (runasimi era o nome que os incas davam a própria língua, quechua foi o nome dado após os conquistadores espanhóis).
 
Escrita: Apesar de não haver indício que os incas usavam linguagem escrita, eles guardavam informações em cerâmica e nos quipus além de sua linguagem falada.  
 
 
Os quipus, ou “nós que falam” são barbantes coloridos, fiados, feitos de lã de lhama, algodão ou pelo de alpaca. Podem ter poucos ou até 2.000 nós, que seguem um padrão matemático específico, explícito em variáveis como distanciamento e posicionamento dos nós para guardar informações codificadas. Os primeiros indícios de uso deste sistema data de 3.000 AC.
 
 
 
Para maiores detalhes:
http://quipuapps.com/what-is-a-quipu/
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Astecas: Os Guerreiros-Jaguar



 
Figura de um Guerreiro-Jaguar do Codex Magliabechiano, por volta do ano 1500
 
Os Guerreiros-Jaguares (ocēlōmeh) eram uma unidade de elite do exército asteca similares aos guerreiros-águias. O traje de jaguar era usado em louvor a Tezcatlipoca, o Deus do Céu Noturno e também devido a crença de que parte da força do animal era transferida ao soldado na batalha. Esses soldados compreendiam o front dos exércitos e capturavam prisioneiros para sacrificar aos Deuses. Muitas estátuas e imagens destes guerreiros sobreviveram as pilhagens e destruição espanhola.
Como arma usavam a Maquahuitl, uma espécie de espada de madeira com as laterais incorporadas com lâminas prismáticas feitas de obsidiana (um vidro vulcânico que se forma quando o magma se solidifica rapidamente). Além desta exótica espada-porrete, usavam também lanças e atlatl (abaixo).
Para se tornar um Guerreiro-Jaguar, o candidato do exército asteca deveria capturar pelo menos quatro inimigos durante as batalhas; era dito que com isto honrariam ainda mais os Deuses do que simplesmente matar os inimigos no campo de batalha.
 
 
 
 
 

sábado, 11 de maio de 2013

Arcanjos: Azrael


Azrael é o Arcanjo da Morte na religião islâmica e na tradição judaico-cristã é tratado como anjo da morte em textos extrabíblicos. Apesar de muitas controvérsias, ele é visto com extrema importância na hierarquia celestial, e na maioria das vezes é citado com o titulo de Arcanjo; na religião islâmica existem poucos arcanjos importantes como Azrael, como Miguel, Gabriel e Raphael e Azrael não aé penas visto como a personificação da morte. Na verdade o islamismo diz que O Ceifeiro é subordinado a vontade de Deus com uma inabalável e profunda reverência.


Já no antigo misticismo judaico ele é visto como a encarnação do mal, mas não da maldade no sentido tradicional, e sim no sentido de que a morte é algo ruim. A bíblia católica diz que “... é um dos sete que se postam diante de Deus...” sobre o arcanjo Miguel, e classicamente não faz menção direta a outros arcanjos tradicionais (como Gabriel e Raphael) e nem a Azrael, mas existem passagens sobre algum tipo de “anjo da morte” em praticamente todas as religiões do mundo. PS- não confundir com Azazel.
Os gregos também acreditavam que a morte assumia uma personificação, mas demoníaca, e a chamavam de Thánatos; apesar do termo “demoníaca”, acreditava-se que Thánatos era ligado a morte tranqüila, por velhice por exemplo, enquanto o sanguinolento Keres era a encarnação ou personificação da morte violenta. Visto como uma “divindade menor” na religião politeísta grega, um de seus encargos era guiar a alma dos mortos também, supervisionado pelo deus Hermes, assim algumas teorias dizem que Thánatos pode ter sido originado como aspecto de Hermes, e posteriormente se tornou uma divindade.
No folclore germânico, a morte era um encargo de Odin. Os celtas  o retratavam como um homem de manto negro que as vezes carregava a foice. As antigas tribos eslavas retratavam a Morte como uma mulher com roupas brancas (o que é raro), com um broto verde na mão que nunca murchava; o toque deste broto botava homens e mulheres num sono eterno. Esta imagem mais “branda” da morte sobreviveu bem na Idade Média, porem foi lentamente substituída pela visão mais tradicional da morte da Europa Ocidental.
Do século XV em diante, surgiu na Europa uma clássica figura representativa da Morte; um esqueleto com manto e capuz pretos e segurando uma grande foice. Em inglês é citado comumente como “Grim Reaper” traduzido aproximadamente como “Grande-Ceifador”. 
 
 

Arcanjos: Michael

Michael; (em hebráico; מִיכָאֵל) é apontado e reconhecido como Arcanjo nas três tradições monoteístas; cristianismo, islamisno e judaísmo; ele é tido como o Comandante Supremo das Hostes de Deus; como no Livro das Revelações, onde ele comanda as hostes contra as forças de Satanás. Miguel também é o "braço direito" de Deus, totalmente humilde e leal ao seu Senhor. 


No Evangélio de Daniel ele é mencionado como um dos "príncipes chefes" que vêm ajudar o Arcanjo Gabriel na batalha como o Anjo da Persia (Dobiel). No islamismo há diversas citações sobre Miguel (em árabe Mikhail); no Alcorão ele é citado uma vez na passagem: "Whoever is an enemy to God, and His angels and His messengers, and Jibreel and Mikhail! Then, lo! God (Himself) is an enemy to the disbelievers" , mas no livro Hadith ele é citado inumeras vezes; é descrito como um anjo de misericórdia, o veículo de Deus que leva as chuvas e os trovões para a Terra, também é encarrego de recompensar os homens justos durante suas vidas no mundo. Além disso diz-se neste tomo sagrado que Mikhail estava presente físicamente durante a Batalha de Badr; a primeira grande vitória dos muçulmanos na Arábia. 


Na tradição hebráica dos rabinos e do Torah, Michael é o advogado de Israel e algumas vezes entra em conflito com o Anjo Samael, que para os judeus é o acusador de Israel. Além disso, realizou vários outros feitos como; evitar que Isaac fosse sacrificado por seu pai, salvou Jacó no ventre da mãe da fúria de Samael, destruiu (com a ajuda de Gabriel e Uriel) o exército de Sennacherib (Rei da Assíria de 705-681 A.C.), foi patrono de Adão, visitou Abraão, etc. No ocultismo, ele é relacionado ao Sol

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Nações com Armas de Destruição em Massa

Com tudo que acontece no mundo de hoje, torna-se necessário, a qualquer pessoa sensata saber realmente quais são as nações que possuem armas nucleares, quantas possuem, e o quão poderosas são. Segue abaixo a lista dos países com mísseis nucleares, com o número total de ogivas e uma breve descrição do míssil mais avançado que cada país possui em serviço. O tipo refere-se a categeria do míssil balístico e esta diretamente relacionado a seu alcance (para mais detalhes: https://en.wikipedia.org/wiki/Ballistic_missile), o payload se refere a potencia da ogiva, CEP refere-se a precisão do projétil; o valor reflete um raio de erro do alvo, assim quanto menor o CEP mais preciso o míssil e Plataforma refere-se a como o míssil é lançado; por silo, submarino, veículo de lançamento, etc.


MIRV é um sistema que proporciona ao míssil carregar até 10 (ou mais) agivas termonucleares, quando separados os estágios (figura abaixo), os veículos de re-entrada são independentes e podem ser comandados a atingirem alvos específicos em diferentes locais do planeta. Sistemas MIRV podem ser usados em ICBMs e SLBMs, entretanto ainda é impossível acoplar esse sistemas a bombas, consequentemente impossibilitando seu uso em bombardeiros.  

Como liberam várias e não uma agiva, torna-se difícil intercepta-las antes de atingirem seus alvos pelos ABMs, mesmo os mais precisos tem dificuldades em deter tais artefatos, além disso sistemas MIRV podem liberar chamarizes eletronicas juntamente com as ogivas, com o objetivo de diminuir as chances de um ABM atingir uma ogiva; o anti-míssil poderá atingir a chamariz ao invez da ogiva. Um ABM que poderia destruir o míssil original antes da separação MIRV seria muito caro para se produzir e bem mais difícil de ser feito.
TEL = Transport Erector Launcher; Veículo de vários eixos (8-12)
RML = Rail Mobile Launcher; lançado de vagões adaptados em trêm.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
(2.150 Ogivas)

Minuteman-III
TIPO: ICBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 1970
OGIVAS: 1-3
PAYLOAD: 300 - 475 kt cada
ALCANCE: ~13.000 Km
CEP: 200 m
PLATAFORMA: Silo
 
REINO UNIDO
(160 Ogivas)

Trident-II
TIPO: SLBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 1990
OGIVAS: 1-8
PAYLOAD: 100 - 475 kt cada
ALCANCE: ~12.000 Km
CEP: 120 m
PLATAFORMA: Submarino classe Ohio (EUA) e classe Vanguard (Reino Unido)


FEDERAÇÃO RUSSA
(1.740 Ogivas)


R-36M2 (SS-18 "Satan")
TIPO: ICBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 1991
OGIVAS: 1-10
PAYLOAD: 550 kt (10 Ogivas) ou 20 Mt (1 Ogiva)
ALCANCE: 16.000 Km
CEP: 250-500 m
PLATAFORMA: Silo


RT-2PM2 (Topol-M)
TIPO: ICBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 1997
OGIVAS: 1-7
PAYLOAD: 250 kt (7 Ogivas) ou 800 kt (1 Ogiva)
ALCANCE: 16.000 Km
CEP: 250-500 m
PLATAFORMA: TEL


RSM-56 Bulava
TIPO: SLBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 2013
OGIVAS: 6-10
PAYLOAD: 150 kt cada
ALCANCE: 8.000 - 16.000 Km
CEP: Desconhecido
PLATAFORMA: Submarino Classe Borei

REPUBLICA FRANCESA
(290 Ogivas)

M51
TIPO: SLBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: 2010
OGIVAS: 6-10
PAYLOAD: 110 kt cada
ALCANCE: ~10.000 km
CEP: ~350 m
PLATAFORMA: Submarino Classe Triomphant


REPUBLICA POPULAR DA CHINA
(~240 Ogivas)


DF-41
TIPO: ICBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: ~2010
OGIVAS: 1-10
PAYLOAD: 250 kt (10 Ogivas) ou 1 Mt (1 Ogiva)
ALCANCE: ~14.000 Km
CEP: Desconhecido
PLATAFORMA:TEL ou Silo



REPUBLICA DA ÍNDIA 
(80 - 100 Ogivas)


Agni-V
TIPO: ICBM MIRV
EM SERVIÇO DESDE: Fase Final de Testes (2014)
OGIVAS: 2-10
PAYLOAD: Desconhecido
ALCANCE: 5.000 Km
CEP: Desconhecido
PLATAFORMA: TEL ou RML



REPUBLICA ISLMÃMICA DO PAQUISTÃO
(100 - 110 Ogivas)


Shaheen-II
TIPO: MRBM
EM SERVIÇO DESDE: 2004
OGIVAS: 1
PAYLOAD: 35 kt
ALCANCE: 2.500 Km
CEP: 350m
PLATAFORMA: TEL 



REPUBLICA DEMOCRÁTICA POPULAR DA CORÉIA
(~20 Ogivas)


BM25 Musudan
TIPO: IRBM
EM SERVIÇO DESDE: 2010
OGIVAS: 1
PAYLOAD: ~15 kt (estimativa)
ALCANCE: 2.500 - 4.000 km
CEP: Desconhecido
PLATAFORMA: TEL



ESTADO DE ISRAEL
(Não Declarado; estimativa de 80 - 200 Ogivas)


Jericho-III
TIPO: ICBM (Provavelmente com capacidade MIRV)
EM SERVIÇO DESDE: 2008
OGIVAS: 1- ?
PAYLOAD: Desconhecido (estimativa)
ALCANCE: 5.500 - 11.500 Km (estimativa)
CEP: Desconhecido
PLATAFORMA: TEL



Além dos países nucleares acima, existem países que possuem ogivas nucleares recebidas por um tratado de divisão bélica nuclear com os EUA, são: Itália (~80), Bélgica (10-20), Alemanha (20-40), Holanda (10-20) e Turquia (~50), entretanto são armas da OTAN e muitas estão fora de uso, como as da Turquia em sua maioria.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Civilização Minoana

A civilização Minoana floresceu na ilha de Creta por volta de 2.700 AC até cerca de 1.500 AC, durante a Era do Bronze, entretanto era uma civilização extremamente avançada para época, há vestígios de comunidades pré-cerâmicas agrícolas de até 7.000 AC. O nome vem do mítico Rei Minos.



As cidades dos minoanos eram conectadas por estradas pavimentadas, feitas de blocos cortados por serras de bronze. As classes mais proeminentes tinham acesso a estações sanitárias feitas com canos de cerâmica. As construções geralmente tinha telhados planos, 2 ou 3 pisos, azulejos eram usados nos pisos e nas paredes que geralmente eram de pedra e cascalho (inferior) e de tijolos (superiores). As colunas minoanas são únicas pois são mais largas no topo do que na base (ao contrário da maioria das colunas gregas). Os minoanos construíram palácios, com colunas, pisos, salões e escadarias que serviam como centros de governo, oficina, depósito, e muitas outras funções. Knossos, o famoso Palácio de Minos esta sendo restaurado na parte da entrada norte:


A sociedade minoana era matriarcal, as mulheres usavam robes de mangas curtas, coloridos e detalhados, com os seios totalmente a mostra e adereços nos cabelos, jóias e pulseiras. Os homens usavam tangas ou kilts. A religião também deveria ser matriarcal, como mostram estatuetas de sacerdotisas e outros achados.


Os minoanos criaram gado, ovelhas, cabras e porcos, plantaram trigo, cevada, ervilha, grão-de-bico, uvas, figos, azeitonas, papoula e tinham apicultura também. Usaram arado puxado por burros ou bois. Como ferramentas usaram aplanador, machados, foice, formão e outros.
Os minoanos eram uma sociedade altamente especializada em comércio marítimo, e após 1.700 AC demonstram uma alta organização em todos os setores, trocando açafrão mutante natural, pimenta, prata, ouro, arte, estanho, etc. 


A coleção de arte dos minoanos sobrevivente encontra-se no museu Heraklion, em Creta; potes e vasos de cerâmica pintados com grande perícia, afrescos de paisagens, esculturas em pedra, e selos de pedra entalhados com grande habilidade também.


A erupção vulcanica na ilha de Thera foi uma das maiores explosões de vulcão da história da humanidade e ocorreu na época dos minoanos devastando o assentamento Akrotiri e matando milhares supostamente. O evento marcou profundamente a cultura e a vida da sociedade, que também teve perdas de agricultura. Ainda há evidencias recentes que a explosão pode ter causado um tsunami gigante que pode ter devastado outros assentamentos; muitos acreditam que foi daqui que surgiu a lenda de atlântida.

 
Uma das lendas da mitologia grega, o minotauro, acreditava-se que vivia no Labirinto de Creta, construído por Dédalos, filho de Ícaro sob as ordens do Rei Minos, de Creta. O minotauro eventualmente foi morto pelo herói grego Theseus.
 




Contatos Imediatos


Na Ufologia, um contato imediato é um evento no qual a pessoa testemunha a aparição de objeto voador não identificado. Em 1972 o ufologo J. Allen Hynek sugeriu uma classificação para estes encontros, criando três níveis de contatos imediatos com OVNIs e EBEs, com o passar dos anos outros ufologos e amadores criaram ainda outros níveis de contatos além do terceiro.


Os contatos do primeiro grau são os avistamentos de OVNIs no céu por uma pessoa. Obviamente como muitos avistamentos podem ser aviões ou outras aeronaves humanas e/ou secretas, fenomenos naturais, meteoritos e até mesmo alucinação em casos mais raros, o contato imediato de primeiro grau ocorre verdadeiramente então apenas se o objeto for realmente uma espaçonave extraterrestre; o que por enquanto, pelo menos ao público, permanece como algo ainda não "descoberto" ou confirmando pela ciência pública, assim os fenômenos relacionados a extraterrestres visitantes ainda permance na área das ciências ocultas, pelo menos até ser elucidado por autoridades que escondem fatos (uma possibilidade) ou ser descoberto por meio de investimento em pesquisa espacial (outra possibilidade).

 
Os contatos do segundo grau acontecem quando além do avistamento, ocorrem efeitos físicos em seres vivos ou objetos inanimados; como cegueira temporaria em pessoas ou solo queimado em supostos locais de pouso de OVNIs. Muitos céticos dizem que os círculos são apenas obra de pessoas desocupadas, usando tábuas e outros instrumentos, o que é perfeitamente provável, entretanto muitos destas marcas ou círculos de "pouso" apresentam níveis de radiação significantes; o que pode ser um fator de diferenciação entre fraudes e supostos pousos verdadeiros de OVNIs.
 

Os contatos do terceiro grau ocorrem quando há o avistamento da forma de vida extraterrestre controlando o OVNI; na maioria dos casos este contato ocorre durante a abdução de uma pessoa, o que passa a ser um contato de quarto grau (que não existe na classificação original de Hynek). Mas existem casos relatados de avistamentos de extraterrestres dentro do quarto de pessoas, em telhados, fazendas e outros locais, os quais se encaixam neste tipo de encontro.



Os contatos do quarto grau não entra na classificação original de Hynek, mas são usados por ufólogos para classificar encontros onde ocorrem abdução de uma pessoa; a finalidade ainda é discutida mas é provável que sejam para fins científicos. Há relatos de mulheres abduzidas que retornam grávidas e depois são novamente capturadas para terem o feto removido, há diversos casos de implantes que foram retirados de abduzidos, analisados, e nenhum dos elementos constituíntes dos implantes estavam contidos na tabela periódica, o que poderia indicar a origem extraterrestre. Ainda assim há encobrimentos por parte dos governos e militares, chantagens, ameaças, acordos que impedem que tais notícias tomem grandes proporções; tudo sincronizado entre os grupos participantes para que não ocorra vazamento da verdade.